Produção de mudas de videira cv. Bordô/Paulsen 1103 pela enxertia de mesa com estratificação
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agronomia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/405 |
Resumo: | O emprego de práticas adequadas na implantação do vinhedo, principalmente o uso de mudas enxertadas com boa sanidade, é fator essencial para o sucesso da viticultura no Brasil e, em especial, no Sudoeste do Paraná. O objetivo do trabalho foi testar temperatura de estratificação, tipo e época de enxertia para produção de mudas da cultivar Bordô/Paulsen 1103 por enxertia de mesa com estratificação. Para isso foram implantados três experimentos. No primeiro e no segundo experimentos, as estacas do porta-enxerto foram tratadas com ácido indol-butirico (AIB) antes e após a estratificação, respectivamente. Ambos os tratamentos foram realizados em delineamento experimental de blocos ao acaso, em esquema fatorial de 3 x 2 (temperatura de estratificação x tipo de enxertia), com quatro repetições e dez unidades de observação (estacas enxertadas). O fator temperatura de estratificação teve os níveis 19, 24 e 29 °C e o fator técnica de enxertia foi com garfagem de topo manual e “tipo ômega” com auxílio de alicate especial. O terceiro experimento foi realizado em delineamento experimental blocos ao acaso, em esquema fatorial 4 x 2 (época de enxertia x temperatura de estratificação), com quatro repetições e 20 unidades unidades de observação por parcela. O fator épocas de enxertia foi composto pelos meses de coleta (maio, junho, julho e agosto) e o fator temperatura de estratificação, em dois níveis (19 e 24 ºC). Os experimentos foram conduzidos em condições controladas (BODs e em casa de vegetação). As análises realizadas na saída da estratificação (21 dias após a realização da enxertia) foram a percentagem de formação de calo na região da enxertia e a brotação dos enxertos. Após a entrada na casa de vegetação até aos 70 dias, foi avaliado o desenvolvimento da brotação, com uso da escala fenológica, e a mortalidade das estacas. Aos 120 dias após a estratificação foram avaliados a sobrevivência final das estacas, o desenvolvimento do sistema radicial (número de raízes e matéria seca da raiz), desenvolvimento da parte aérea (área foliar, comprimento da brotação e matéria seca da brotação). A enxertia tipo garfagem de topo apresentou melhores resultados que a tipo ômega; as temperaturas de 19 e 24 ºC facilitam a sobrevivência do enxerto, sendo as mais indicadas para estratificação; o mês de julho é o mais recomendado para realização da enxertia de mesa com estratificação. |