Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Santos, Pedro Afonso Cristovão dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-20012015-121856/
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Resumo: |
Este trabalho estuda a disputa entre Brasil e França sobre a exata delimitação da fronteira entre o Império brasileiro e a Guiana Francesa no Segundo Reinado. Esta querela, só resolvida na República, transformou-se a partir da década de 1840 numa questão de erudição histórico-geográfica, a partir da concordância entre as partes de que a definição da fronteira dependia da correta interpretação do tratado diplomático que a havia estipulado, o Tratado de Utrecht de 1713. O fim de uma rodada de negociações entre os governos, em 1856, transferiu a questão para a esfera pública, tornando-a objeto de publicações em periódicos, obras de história, e debates em sociedades letradas. No Brasil, no final da década de 1850, início da de 1860, duas respostas à questão foram tentadas, as de Joaquim Caetano da Silva (1810-1873) e Alexandre José de Melo Morais (1816-1882): enquanto o primeiro teve seu trabalho considerado modelo de erudição, o segundo foi visto apenas como um compilador, e sua obra entendida como fonte para outros estudiosos. Esta questão, enquanto debate erudito, revela muito sobre os procedimentos metodológicos que a historiografia oitocentista brasileira conhecia, e as diferenças entre as respostas dos dois autores citados iluminam a variedade de possibilidades de escrita da história naquele contexto |