"O primeiro motor da independência": José Joaquim da Rocha e a experiência do constitucionalismo no Brasil
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas BR UERJ Programa de Pós-Graduação em História |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/13039 |
Resumo: | Este estudo busca reconstituir e problematizar o período em que José Joaquim da Rocha, Capitão de Ordenanças e advogado mineiro eleito deputado às Cortes de Lisboa, emerge na cena pública como importante articulador e figura política da independência do Brasil. A pergunta principal que norteia este trabalho é: como este indivíduo constrói uma reputação política em um contexto marcado pelas ideias e valores do constitucionalismo. Acreditamos que a imagem do "primeiro motor da independência", que lhe foi atribuída por Araújo Porto-Alegre, corresponde ao papel que desempenhou ao longo dos anos de 1820-1822, quando, atento às brechas abertas pelo processo de reconfiguração e reformulação das antigas instâncias de poder, Joaquim Rocha aprendeu a operar com as novas ferramentas, vocabulário e cultura política emergentes, tributárias das reivindicações constitucionalistas. Neste sentido, nossa investigação acompanha a sua trajetória na Corte do Rio de Janeiro, a participação em eventos decisivos como chamado episódio do "Fico", e suas concepções de constituição e constitucionalismo, na tentativa de reconstruir essa dinâmica de expansão e reinvenção do espaço de ação política nessa nova conjuntura. |