As representações da inquisição nos discursos historiográfico de Alexandre Herculano e literário de José Saramago

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Matias, Felipe dos Santos lattes
Orientador(a): Pereira, Maria Luiza Scher lattes
Banca de defesa: David, Sérgio Nazar lattes, Roani, Gerson Luiz lattes, Pereira, Edimilson de Almeida lattes, Daibert, Bárbara Inês Ribeiro Simões lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Letras: Estudos Literários
Departamento: Faculdade de Letras
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/607
Resumo: Esta tese de doutorado investiga as representações da Inquisição e as implicações que esta instituição gerou na sociedade portuguesa, a partir de dois tipos de discurso, o historiográfico e o literário. No que concerne ao discurso historiográfico, é analisada a obra História da Origem e do Estabelecimento da Inquisição em Portugal, de Alexandre Herculano, publicada em três volumes, entre os anos de 1854-1859, e que focaliza a primeira metade do século XVI, período do surgimento e consolidação do Santo Ofício no reino português – atendendo aos interesses da Coroa e, sobretudo, do clero luso de então. Em relação ao discurso literário, estuda-se a obra Memorial do Convento, de José Saramago, publicada em 1982 e que enfoca o governo de Dom João V, no século XVIII, com todo o fausto do seu megalômano reinado, em tempos de Inquisição. Ao realizar tal investigação, objetiva-se investir na discussão de gêneros discursivos diversos e dialogantes, no que concerne à escrita da História e da Literatura, vislumbrando a questão da tarefa crítica do intelectual em geral, seja no âmbito da historiografia, seja no da produção literária.