Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Prada, Danielle Graziani |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10136/tde-14042008-162428/
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Resumo: |
O átrio esquerdo (AE) pode aumentar de tamanho e massa por sobrecarga de pressão e volume em várias doenças cardíacas, a exemplo da degeneração da valva mitral. O tamanho do AE é de especial interesse na avaliação da gravidade da doença, uma vez que o grau de aumento será um dos parâmetros para a instituição da terapia. A ecocardiografia é o método padrão para a avaliação não invasiva do paciente cardiopata e sempre inclui a mensuração do tamanho do AE. O modo-M convencional tem sido usado para tal avaliação, contudo, o mesmo tem suas limitações, devido à dificuldade em incluir a porção mais ampla do AE, resultando em um diâmetro e índice AE:AO subestimados. No modo bidimensional o AE pode ser mensurado em sua maior amplitude, resultando em uma medida mais acurada. Assim sendo, o objetivo deste estudo foi comparar os dois métodos, utilizando-se de 40 cães adultos sadios, com idade variando de 1,5 a 7 anos. No modo-M, o AE e a aorta (AO) foram medidos conforme normas da American Society of Echocardiography, no corte longitudinal para-esternal direito, e no modo bidimensional realizaram-se medidas lineares em pontos específicos e em momentos estabelecidos do ciclo cardíaco, no corte transverso para-esternal direito. Estabeleceu-se um índice para cada método, dividindo-se o diâmetro do AE com a AO. Observou-se que a diferença de diâmetro do AE no modo bidimensional (AEB) e do AE no modo-M foi estatisticamente significante (p < 0,001). O mesmo ocorreu com o índice AEB:AOB quando comparado ao índice AEM:AOM, sendo que a média do AEB:AOB = 1,379±0,130; I.C. 95%= 1,337-1,422 e a média do AEM:AOM = 1,067±0,064, I.C. 95%= 1,046-1,088. Observou-se correlação alta entre as medidas do AE, nos dois modos, com superfície de área corpórea e peso (coeficiente de correlação = 0,882-0,896). Ocorreu correlação alta também entre as medidas de AE dos sexos masculino e feminino, pelos dois métodos (p=0,003 e coeficiente de correlação = 0,725-0,732). Com relação aos índices, não houve correlação entre os mesmos e a superfície de área e o peso, podendo-se dizer que são, portanto, índices independentes de peso. O modo bidimensional oferece a possibilidade de aferição do AE em sua maior amplitude, superando assim o modo-M convencional. |