Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Kostrisch, Lilia Maria von |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/61/61132/tde-25092012-095054/
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Resumo: |
Introdução: Não foram encontrados na literatura dados sobre a prevalência de diabetes mellitus em mães de crianças com fissura labiopalatina. Dada a relevância do tema esse foi o principal objetivo da presente investigação. Método: Após aprovação do comitê de ética e pesquisa e obtenção do consentimento livre e esclarecido, foram entrevistadas 325 mulheres, mães biológicas de crianças com fissuras labiopalatinas com idades de 0 a 3 anos matriculadas no Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo, HRAC-USP. Foi aplicado questionário com 24 questões onde obteve-se a identificação das mães, o tipo de diabetes, os principais sinais clínicos, as comorbidades associadas, hipertensão, obesidade, medicamentos e drogas lícitas e ilícitas usadas durante a gravidez. Também foram aferidos a pressão arterial e o perímetro abdominal das mães e anotados os valores da glicemia de jejum na primeira consulta pré-natal. Resultados: Os resultados obtidos mostraram que 88 mulheres apresentavam diabetes mellitus, sendo 78 com diabetes mellitus gestacional, 05 com diabetes mellitus tipo 1 e 05 com diabetes mellitus tipo 2. A prevalência de diabetes mellitus em mães de crianças com fissuras labiopalatinas foi de 27,08%, comparativamente maior (p<0,01) aos valores encontrados na população adulta brasileira (7,6%). Dessas 88 mulheres, foram excluídos os fatores que de alguma forma pudessem influenciar o aparecimento de fissuras labiopalatinas e obteve-se o percentual de 16%, onde a hiperglicemia materna nessas mães foi o único fator provável no aparecimento dessas fissuras. Conclusão: A prevalência de diabetes mellitus em mães de crianças com fissuras labiopalatinas foi de 27,08%. (p<0,01). Extraídos os fatores tidos como confundidores, tais como medicamentos usados na gestação, álcool, tabaco, drogas ilícitas, obesidade e hipertensão arterial, restaram 52 mães que tinham somente a hiperglicemia materna como fator isolado, num total de 16%. |