Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Lima, Carlos Gustavo de Melo Gonçalves de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17151/tde-23072020-131849/
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Resumo: |
Objetivos: Analisar as condições da saúde ocular e a frequência de retinopatia, catarata, glaucoma, pterígio e outras doenças oculares entre os índios Xavante com diabetes mellitus. Relacionar a retinopatia diabética ao: tempo de diagnóstico do diabetes, hipertensão arterial, dislipidemia, obesidade e microalbuminúria. Métodos: Em um estudo de prevalência, realizado nos Territórios Indígenas de Sangradouro-Volta Grande e São Marcos, entre 2008 e 2011, com 948 índios Xavante adultos, foram diagnosticados 246 diabéticos. Dentre estes, foram examinados 143 indivíduos. O exame oftalmológico consistiu em medida da acuidade visual, exame ocular externo, biomicroscopia, tonometria de aplanação, oftalmoscopia direta e indireta. Amostras de sangue foram obtidas, através de punção venosa para testes laboratoriais de hemoglobina glicada (HbA1c); colesterol total, HDL e LDL; triglicérides; apolipoproteínas A-I e B e proteína C reativa (PCR). Amostras de urina foram obtidas para a dosagem da microalbuminúria. O estado nutricional foi avaliado usando medidas antropométricas, incluindo: peso, altura e circunferência abdominal. Resultados: os achados oftalmológicos mais frequentes foram: pterígio em 35%, catarata 28%, e atrofia coriorretiniana peripapilar 23,8%. A frequência da retinopatia diabética foi de 19,3%, distribuída da seguinte forma: retinopatia não proliferativa leve em nove indivíduos (33,3%), moderada em nove (33,3%), grave em seis (22,3%), muito grave em dois (7,4%), além de um caso de retinopatia diabética proliferativa com sinais de alto risco para perda visual (3,7%). Pelos resultados da análise multivariada (modelo de regressão de Poisson), observou-se associação entre a retinopatia diabética e as variáveis: tempo de diagnóstico do diabetes ≥60 meses (IC 95%: 1,68-7,12; p=0,001), escavação papilar ≥0,5 (IC 95%: 1,55-5,99; p=0,001); glicemia de jejum elevada (p<0,001); HbA1c elevada (p<0,001). Conclusões: a ocorrência de retinopatia diabética nos índios Xavante está associada ao maior tempo de doença e taxas elevadas de glicemia e HbA1c. A elevada prevalência de diabetes nessa população, aliada ao seu mau controle metabólico, aponta para a ocorrência de grande número de indivíduos com as complicações crônicas do diabetes, em especial a retinopatia. |