Artefatos no Jardim da Luz: usos e funções sociais (1870-1930)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Minoda, Thais Klarge
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-28062018-113630/
Resumo: Esta pesquisa propõe analisar o papel o dos artefatos na promoção da sociabilidade no Jardim da Luz, entre os anos de 1870 a 1930. As decisões políticas sobre os espaços públicos verdes tiveram suma importância, pois eram responsáveis pela inserção, reforma ou demolição de artefatos no espaço. Os artefatos, por sua vez, foram muito utilizados na composição das imagens presentes nos cartões postais e circularam pela cidade com o objetivo de exaltar os pontos modernos de São Paulo. No caso do Jardim da Luz, os postais circulados colaboraram para criar o imaginário a respeito do espaço como um local moderno e de sociabilidade. O local passou a ser usado para apresentações musicais, festas e encontros. Foram estudados três principais grupos no espaço: a elite paulistana, os trabalhadores e os fotógrafos lambe-lambe. O Jardim se tornou local representativo para esses grupos, um espaço de festas para alguns e para outros, ambiente de trabalho. Esta pesquisa, pelo estudo da cultura material, pretende compreender os usos dos espaços do Jardim da Luz como um espaço de sociabilidade e suas transformações ao longo do período em questão.