Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, Telma Ferreira de |
Orientador(a): |
Cavicchioli, Marina Regis |
Banca de defesa: |
Silva, Sabrina Damasceno,
Cerávolo, Suely Moraes,
Cavicchioli, Marina Regis |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/33363
|
Resumo: |
Esta dissertação objetiva analisar, do ponto de vista do estudo da cultura material da Bahia do século XIX, os usos dos elementos de distinção social, material e simbólica, pelas famílias vinculadas à burocracia imperial, para o fortalecimento e manutenção do status quo social. Ademais, verificamos como as mudanças nos estilos e nos usos da cultura material em análise possuem relação direta com as práticas de sociabilidade, com as dinâmicas socioculturais e com a mobilização de símbolos de poder e afetos no jogo cotidiano do século XIX. A proposta é situar historicamente os artefatos no seu contexto de produção e usos nas casas das elites da Bahia oitocentista, na tentativa de compreender a razão pela qual sobreviveram aos tempos e o processo de sua singularização nos centros culturais da Cidade do Salvador da Bahia como símbolos associados à representação nacional. Assim, pela especificidade da proposição da pesquisa, elegemos e examinamos objetos acondicionados nos seguintes museus de Salvador: no Museu de Arte da Bahia (MAB), no Museu Carlos Costa Pinto (MCCP) e na Academia de Letras da Bahia (ALB). A leitura da iconografia desta cultura material explicitou possíveis estratégias dos proprietários na materialização da distinção social por meio dos objetos e, portanto, serviu como fio condutor para uma leitura das redes de sociabilidade entre as elites da Bahia do Segundo Reinado (1841-1889), recorte deste estudo. Trata-se de uma análise que articula fontes de natureza distinta, úteis para situar e compreender a historicidade desses artefatos que se encontram descontextualizados nesses centros de memória e, com isso, produzir uma interpretação histórica acerca do sentido dos seus usos nas casas e mesas das elites na sociedade brasileira, à época. Vimos como as casas e as mesas das elites da Bahia oitocentista tiveram um papel importante na orientação pedagógica dos sentidos e na condução de práticas sociais que contribuíram para o fortalecimento da coesão das elites no império brasileiro sob o manto de dom Pedro II. |