Efeitos de uma sessão de exercício aeróbio na pressão arterial de repouso, em resposta a estímulos estressores e em condições ambulatoriais em pacientes hipertensos com artrite reumatoide

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Luna, Tatiane Almeida de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5140/tde-18072022-153208/
Resumo: A artrite reumatoide (AR) é uma doença inflamatória, caracterizada pela presença de dor articular e incapacidade funcional. Pacientes com AR apresentam alta prevalência de hipertensão arterial (HAS) e um alterado controle da pressão arterial (PA), o que pode contribuir para o alto risco cardiovascular nesta doença. Uma única sessão de exercício aeróbio pode promover redução da PA, que pode ocorrer em repouso, em resposta ao estresse e em condições ambulatoriais. No entanto, isto ainda não foi investigado em pacientes com AR. O objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos de uma sessão de exercício aeróbio na PA de repouso, em resposta a estímulos estressores, e em condições ambulatoriais em mulheres com AR e HAS. Para isto, 20 mulheres com AR e HAS (53 ± 10 anos) realizaram duas sessões experimentais compostas de um protocolo de 30 min de exercício físico em esteira ergométrica (50%VO2max) ou sessão controle (sem exercício). Antes e após as intervenções, foram realizadas medidas de PA em repouso e em resposta ao teste de estresse mental (TEM), teste pressórico ao frio (TPF) e ao exercício de preensão manual (EPM). Ao final das sessões, as voluntárias foram instrumentadas com um monitor ambulatorial de PA para o registro da PA de 24 horas. Verificou-se que o exercício promoveu redução da PA sistólica (PAS) de repouso (efeito do exercício= 2±7 mmHg; efeito do controle= 7±9 mmHg; efeito líquido= 5±9 mmHg; p<0.05) e da resposta da PAS ao TEM (efeito do exercício= 6±10 mmHg; efeito do controle= 0±8 mmHg; efeito líquido= 7±14 mmHg; p<0.05), e da resposta da PAS ao TPF (efeito do exercício= 1±8 mmHg; efeito do controle= 4±10 mmHg; efeito líquido= 5±11 mmHg; p<0.05). Não houve diferenças entre as sessões na PA diastólica (PAD) de repouso, tampouco na resposta da PAS e PAD aos demais testes, e na PA de 24 horas. Conclui-se que uma sessão de exercício aeróbio reduz a PAS de repouso e em resposta a estímulos estressores em mulheres com AR e HAS. Esses resultados dão suporte ao exercício como estratégia para o controle da pressão arterial e manejo cardiovascular em mulheres hipertensas com AR