Efeitos agudos e subagudos de um protocolo de exercíciode alta intensidade na função endotelial e hemodinâmica pulsátil em pacientes portadores de artrite reumatoide

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Simon, Dionatan Machado
Orientador(a): Santos, Antonio Cardoso dos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/171355
Resumo: Introdução: A atrite reumatoide (AR) é uma doença Inflamatória crônica de etiologia desconhecida que afeta principalmente as articulações. A evolução da doença está associada com a incapacidade funcional, aumentando o risco de doenças cardiovasculares (DCV) e disfunção endotelial e rigidez arterial. Objetivo: Avaliar os efeitos de uma única sessão de exercício aeróbico de alta intensidade na função endotelial mediada pelo fluxo (DMF), avaliar a dor no pré exercício e após uma semana de intervenção através da escala visual analógica (EVA) e rigidez arterial em pacientes 26 com AR. Métodos: Estudo quase experimento, com 22 pacientes portadores de AR leve a moderada. Foram realizados teste ergoespirométrico, ecografia braquial para determinar a dilatação mediada pelo fluxo (DMF) e a avaliação da rigidez arterial por determinação da velocidade de onda de pulso (VOP), pré, pós e uma hora após a aplicação de um protocolo de treinamento intervalado de alta intensidade (TIAI). Resultados: A média de idade dos participantes é de 59,2 + 7,6 anos e há predominância do sexo feminino (91%). Apresentaram DAS28 de 4,1+ 1,0 (atividade moderada), e HAQ de 1+ 0,6 pontos (deficiência moderada). O VO2 Máximo encontrado foi de 21,19 + 3,89 ml/Kg/min. Os valores de DMF nos três momentos foram: basal com hiperemia reativa (10,59+0,47) e com nitroglicerina spray sublingual (12,66+0,89), no pós imediato (10,69+ 0,39) e com nitroglicerina (12,93+0,58), e 1 hora após (10,93+0,29) e com o medicamento (13,20+0,46), em relação a escala analógica visual de dor (EVA) observamos no basal uma dor de (3,45+0,80) e pós uma semana de intervenção (2,50+0,51). Conclusão: Concluímos que o TIAI com portadores de AR não foi significativo em relação às porcentagens de DMF, mas quando observamos outras medidas como a VOP, Pressão Arterial, Pressão de Pulso e o Índice de Aumentação, e os pacientes não apresentaram dor após uma semana de intervenção, sendo assim o exercício parece ser eficiente, sugerindo que pode ser uma estratégia útil para a prevenção de DCV em pacientes com AR.