Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Costa, Taine |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7141/tde-31082016-130839/
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Resumo: |
Introdução: A dor neonatal merece atenção diferenciada pelos profissionais de saúde, uma vez que os recém-nascidos (RNs) não se expressam verbalmente. A grande dificuldade existente para avaliar e tratar a dor em RNs internados em Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) continua sendo uma preocupação para profissionais e pesquisadores da área. Nesse sentido, essa pesquisa tem como pergunta: Como se dão as práticas de avaliação e tratamento da dor em RNs internados em UTINs de Curitiba (PR) e Região Metropolitana? Objetivo geral: Descrever o conhecimento e as práticas de manejo da dor do RN, empregadas por enfermeiros que atuam em UTINs. Objetivos específicos: Verificar o conhecimento dos enfermeiros sobre o manejo da dor de RNs internados; caracterizar as estratégias não farmacológicas e farmacológicas adotadas pelos enfermeiros para o controle da dor de RNs internados; verificar a forma de registro da avaliação e do tratamento da dor realizada pelos enfermeiros. Metodologia: Estudo transversal realizado em seis hospitais de Curitiba (PR) e Região Metropolitana que possuem UTIN com atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a amostra do estudo foi constituída por 51 enfermeiros. A coleta de dados se deu por meio de questionários contendo informações a respeito da caracterização das unidades, um questionário referente ao perfil dos enfermeiros, formação, atuação e qualificação profissional e outro sobre conhecimentos e práticas do manejo da dor neonatal. A análise dos dados ocorreu pelo Statistical Package for Social Sciences (SPSS versão 21.0) e o nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: A maioria dos enfermeiros era mulheres com idade entre 20 e 30 anos e tempo de formação de 1 a 5 anos. Os profissionais responsáveis pela avaliação da dor do RN eram em sua maioria enfermeiros (84,3%), seguidos por técnicos (62,7%) e auxiliares de enfermagem (11,8%). A maioria dos enfermeiros concordou que os RNs são capazes de sentir dor, porém 34,7% afirmaram nunca utilizar escalas para avaliar a dor do RN. 98% dos enfermeiros concordaram que é importante registrar a dor no prontuário do RN, sendo a evolução e anotação de enfermagem os locais mais mencionados em que ocorre o registro. As medidas não farmacológicas para alívio da dor neonatal assinaladas pelos enfermeiros foram: glicose oral, sucção não nutritiva, posicionamento, ninho, diminuição de estímulos auditivos, método canguru, toque, diminuição de estímulos visuais, contenção, aleitamento materno, massagem e musicoterapia. O Paracetamol e o Fentanil foram as medidas farmacológicas mais assinaladas pelos enfermeiros, seguidos pela Morfina, Codeína, Midazolam, Hidrato de Cloral e Lidocaína. Conclusões: Os enfermeiros conhecem as medidas farmacológicas e não farmacológicas para alivio da dor neonatal, porém a prática difere dos conhecimentos apresentados por não utilizarem estas medidas para alívio da dor em RNs. |