Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Monteiro, Caroline Knoner |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7141/tde-02122024-120908/
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Resumo: |
Introdução: O aumento do conhecimento científico e tecnológico na neonatologia tem sido um fator determinante para sobrevida e melhor qualidade de vida do recém nascido que necessita de internamento intensivo, porém, durante a hospitalização, o neonato é exposto a realização de técnicas e procedimentos invasivos, dolorosos e desconfortáveis, que desencadeiam consequências negativas físicas, psíquicas e cognitivas. As terapias de cuidado dos recém-nascidos internados acontecem através do toque e da manipulação, muitas vezes excessivos da equipe multidisciplinar, e evidenciam a necessidade de uma rotina de boas práticas que sejam adequadas à necessidade desses pacientes, focalizando a prevenção e o alívio de sua dor. Neste sentido, o estudo tem como pergunta: Quais as boas práticas em neonatologia usadas para o alívio da dor em recém-nascidos hospitalizados?. Objetivos Verificar quais práticas de alívio da dor são descritas nos prontuários eletrônicos dos recémnascidos pela equipe de saúde; Verificar a frequência com que são descritas as práticas de alívio da dor nos prontuários eletrônicos dos recém-nascidos pela equipe de saúde; Identificar o tipo e frequência de procedimentos invasivos aos quais os recém nascidos internados na UTIN são submetidos; Verificar as intervenções farmacológicas implementadas para o alívio da dor dos recém nascidos internados na UTIN. Método: Trata-se de um estudo retrospectivo, descritivo, de abordagem quantitativa que foi realizado em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) de um hospital que presta serviço para o Sistema Único de Saúde (SUS) da região metropolitana de Curitiba-PR. Para análise, os dados foram coletados, descritos e tabulados em planilha elaborada no software Microsoft Excel®, posteriormente foi realizada análise descritiva dos dados com frequências simples e relativas das variáveis, estimativas da média, mediana, desvio padrão e intervalo interquartil. Também foram analisadas as práticas de alívio da dor e as práticas de alívio da dor segundo internação prolongada. Para melhor visualização dessas análises, foram produzidos gráficos de barras percentuais, gráficos de barras para a média e boxplots. O nível de significância utilizado foi de 5% e todas as análises foram realizadas no ambiente R 4.0.4. Resultados: Foram analisados 386 prontuários, dos quais 67,6% eram de recém-nascidos prematuros, e os demais termos. Com um internamento médio de 25,5 dias. Em 100% dos prontuários os recém-nascidos pesquisados sofreram estímulos dolorosos, através de punção de calcâneo e arterial, numa frequência média de 9,2 vezes, entre outros procedimentos dolorosos. Para 27,9% dos pacientes foram prescritos analgésicos ou esquema de sedação. O estímulo à amamentação foi a boa prática mais observada neste estudo com 86,1%, seguida do contato pele a pele 66,5%, já a sucção não nutritiva obteve apenas 9,1% dos registros em prontuários. O enfermeiro foi o profissional que mais prescreveu boas práticas aos pacientes da UTI (43,7%). Esta UTI dispõe de escala de dor, porém em 100% dos prontuários ela não foi utilizada, e em 13,7% dos prontuários estudados houve registro de dor dos neonatos. Conclusão: As boas práticas para alívio da dor, assim como escalas para avaliação, possuem baixa documentação. Observou-se que em internações prolongadas as boas práticas tendiam a ser mais observadas e prescritas. |