Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Rocha, Maria Cristina Pauli da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7141/tde-11012010-144810/
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Resumo: |
A dor pode causar prejuízos ao neonato a curto, médio e longo prazo. Nesse contexto, é preciso que os profissionais das unidades de terapia intensiva neonatal implementem ações para minimizar a dor e o sofrimento do neonato, dentre elas, o reconhecimento da dor por sua avaliação. Os objetivos do estudo foram conhecer a experiência da enfermeira na utilização de instrumentos de avaliação da dor do neonato e identificar as facilidades e dificuldades encontradas pela enfermeira no uso desses instrumentos. É uma pesquisa qualitativa, seus dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas, no total nove enfermeiras participantes. A orientação metodológica apoiou-se no Discurso do Sujeito Coletivo na organização dos dados, cujo agrupamento das Ideias Centrais similares originou os Discursos do Sujeito Coletivo que foram reunidos em dois temas: Dificuldades encontradas pela enfermeira na avaliação da dor em neonatos e Facilidades encontradas pela enfermeira na avaliação da dor em neonatos, que emergiram apoiados nas respostas da enfermeira que experienciou o uso do instrumento na avaliação de dor em neonatos. A impossibilidade do uso do instrumento é fato predominante na prática da enfermeira quando os neonatos estão sedados ou apresentam disfunções neurológicas. O acúmulo de atividades dispensadas à enfermeira somado ao déficit de recursos humanos, também, são razões verificadas como dificultadoras no uso do instrumento de avaliação. Nos relatos da enfermeira, observou-se que a falta de domínio nas situações em que o médico não prescreve o analgésico, apenas medidas não farmacológicas são insuficientes para o alívio da dor do neonato. O fato foi marcado por um sentimento de falta de autonomia da enfermeira bastante evidente. Notou-se, também, uma serie de dificuldades no uso do instrumento e na avaliação da dor do neonato, embora o instrumento facilite no sentido de alertar a equipe de saúde para a dor e possa gerar mudança no cuidado com o emprego de medidas não farmacológicas que busquem o conforto, diminuição da dor e do estresse do neonato |