Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Cosenza, Apoena Canuto |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8137/tde-21082013-111540/
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Resumo: |
Nessa dissertação, realizou-se um estudo sobre a história organizativa e política do Partido Comunista Brasileiro (PCB), de 1922 a 1935. Durante o período analisado, o Partido passou por duas mudanças no conjunto tático adotado. No entanto, passou por quatro linhas estratégicas diferentes. De 1922 a 1929, adotou um conjunto tático de estilo subcultural. Buscou se tornar o representante máximo do proletariado e das massas trabalhadoras, adotando formas de lutas pacíficas. De 1930 a 1934, o PCB passou por um período de luta interna acirrado, abandonando o estilo subcultural. Ao final de 1934 e até o início de 1936, foi adotado pela organização o estilo da luta direta pelo poder. No entanto, de 1922 a 1925, o PCB teve como linha estratégica a autoconstrução como ferramenta de luta. Era mais importante organizar o Partido do que combater um inimigo específico. De 1926 a 1929, foi adotada a linha estratégica de Frente Única, mas negando-se a realização de coalisões. De 1930 a 1933, foi adotada a linha denominada classe contra classe, que negava a possibilidade de qualquer aliança com a pequena burguesia radicalizada. De 1934 a 1935, foi adotada a linha da Frente Popular, que significou a atuação através da Aliança Nacional Libertadora (ANL). Durante os treze anos que vão de 1922 a 1935, houve debilidade na capacidade organizativa. Os membros do partido eram frequentemente presos e as direções nacionais sempre tiveram dificuldades em manter contatos com as direções regionais e essas com os órgãos de base. Na prática, tratou-se de uma organização que não possuía quadros revolucionários formados. A ausência de quadros é o que explica a incapacidade de formular táticas eficazes. E mesmo as táticas formuladas eram, em geral, mal aplicadas, como observavam os próprios militantes à época. |