Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Moreira, Gabriela Carrion Degrande |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22131/tde-05112012-164516/
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Resumo: |
A organização progressiva do sistema de saúde e inclusão do portador de transtorno mental em situação de emergência faz com que sua autonomia e cronicidade sobreponham a agudização do transtorno. Objetivo: identificar a opinião de profissionais de nível superior e de técnicos/auxiliares de enfermagem sobre a assistência em saúde mental, num município paulista. Método: pesquisa exploratório-descritiva; entrevistas semi-estruturadas no Pronto socorro (PS) do hospital geral, Centro de Atenção Psicossocial (CAPS I) e Ambulatório de Especialidades Médicas (AEM). Aprovado em Comitê de ética da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP/USP) e pela Secretaria Municipal de Saúde. Resultados: dos 46 sujeitos, 12 são do CAPS I e AEM e 34 do PS; 76% sexo feminino; 44% entre 30 a 39 anos; 65% até 09 anos de formados; 64% frequentaram cursos após curso de graduação; 72% relatam que a instituição segue parcialmente a política nacional de saúde mental. As principais dificuldades encontradas nos serviços foram em relação à estrutura física (48%) e, especificamente, no pronto socorro em relação ausência de um profissional da área da saúde mental (43%) disposto a atender o paciente e a trabalhar em conjunto aos funcionários no processo de educação permanente. A estrutura de relações de trabalho foi considerada totalmente adequada por alguns e pouco adequada para a maioria dos sujeitos. Muitos cuidados atribuídos à equipe de enfermagem são realizados até por outras categorias, tais como, observação, anotação, interações terapêuticas, conforto e recreativas. O registro rotineiro da observação do portador de transtorno mental durante a interação foi significativo. A formação profissional foi considerada deficiente para exercer o trabalho na saúde mental com a mesma freqüência em que outros sujeitos consideram falha na formação profissional. Os usuários são encaminhados aos serviços de saúde mental e ao hospital psiquiátrico. Enfermeiros e médicos realizam os primeiros atendimentos. Os procedimentos básicos dos serviços quando o portador de transtorno mental encontra-se em situação de emergência foram identificados como a comunicação, contenção física e química e encaminhamento aos serviços de referência tanto a internação em hospital psiquiátrico como o tratamento em nível secundário dos serviços especializados. Conclusão: há articulação funcional entre o atendimento básico e terciário; demanda é significativa; município estrutura-se; há necessidade de educação permanente das equipes e abertura de leitos psiquiátricos no hospital geral. A pesquisa contribuiu de maneira significativa para contextualizar a saúde mental no município, especialmente no que se refere ao cuidado do portador de transtorno mental em situação de emergência nos municípios de pequeno porte. |