"O ensino de enfermagem em saúde mental e psiquiátrica no Paraná"

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Maftum, Mariluci Alves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/83/83131/tde-28102004-101305/
Resumo: Trata-se de pesquisa qualitativa exploratória e descritiva, cujo objetivo foi conhecer como acontece o ensino de enfermagem em saúde mental e psiquiátrica nos cursos de graduação em enfermagem do Paraná. Estudos de enfermeiros e outros profissionais que focalizaram o ensino de enfermagem e enfermagem em saúde mental e psiquiátrica e o processo da Reforma Psiquiátrica no Brasil, eis a sustentação teórica dessa pesquisa que envolveu 23 cursos de graduação em enfermagem de 19 instituições de ensino superior do Estado segundo informações do Ministério da Educação em setembro de 2002 e que concordaram em participar, independentemente do caráter institucional, público, privado ou filantrópico e do tempo de criação dos cursos. Os sujeitos foram 19 docentes da disciplina da área. Constatou-se que, no momento atual, os currículos estão sendo discutidos e reorganizados em função da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação e Diretrizes Curriculares para os cursos de graduação em enfermagem. O ensino da área da saúde mental e psiquiátrica, além de estar sendo influenciado pela legislação federal do ensino, pauta-se também pela atual Reforma Psiquiátrica. Os docentes reconhecem que a Reforma Psiquiátrica é necessária e passível de ser implantada. Vêem a necessidade premente de re-significar os conceitos de saúde e doença mental e propor formas alternativas de tratamento à pessoa com sofrimento mental que não tenham o foco principal na hospitalização, mas valorizem o potencial sadio de cada um, visando à prevenção e promoção da saúde e resgate da cidadania pela ressocialização dessas pessoas. Eles externaram descontentamento com o descompasso e a morosidade na efetiva implantação do Programa de Saúde Mental Estadual e dos seus municípios, o que acarreta entraves nas transformações da formação dos enfermeiros que vão atuar na área, devido à escassez ou até à inexistência de serviços em sistema de rede para a realização da prática do futuro profissional.