Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Santos, Luciano Felipe dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-16012015-185607/
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Resumo: |
Esta dissertação analisa as memórias do general e agente secreto francês, Paul Aussaresses, veterano da Resistência Francesa na Segunda Guerra Mundial e das guerras da Indochina (1946-1954) e da Argélia (1954-1962). Sua competência como agente de informação adquirida nesses eventos o tornaram elemento importante dentro dos Serviços Secretos franceses. Em virtude de sua especialidade, a doutrina da guerra revolucionária um método militar não convencional de luta contra insurgentes que pressupõe prisões arbitrárias, tortura, execuções sumárias e terror psicológico sobre a população Aussaresses ministrou cursos na escola de agentes especiais norte-americana, Fort Bragg, na Carolina do Norte, entre 1961 e 1963 (no contexto da Guerra do Vietnã), bem como no Brasil durante a ditadura civil-militar, onde foi adido entre 1973 e 1975. Além disso, comerciou armas e realizou missões delicadas pela França em diversos países. Foi um anônimo até os 82 anos quando, em novembro de 2000, deu ao jornal Le Monde um depoimento sobre as torturas e execuções sumárias sistemáticas que praticara na Argélia. Suas memórias, publicados depois disso, mostram outra imagem da França, bem como desvendaram seu sistema de ação durante a Guerra Fria. No primeiro capítulo, fazemos uma descrição do seu contexto de atuação profissional. No segundo, analisamos suas memórias propriamente ditas, tirando delas o modus operandi dos franceses no contexto da Guerra Fria. No terceiro, analisamos a influência francesa nas forças armadas brasileiras bem como as relações entre a ditadura brasileira e a democracia francesa, com foco nas questões militares e econômicas sugeridas pelas memórias do General |