O Movimento Docente e a resistência na ditadura civil-militar do Brasil (1978-1985)

• Ano de defesa: 2024
• Autor(a) principal: Santos, Lauriceia Galdino dos
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
• Palavras-chave em Português: Civil-military Dictatorship; Ditadura Civil-militar; História do Brasil; History of Brazil; Memória; Memory; Movimento Docente; Resistance; Resistência; Teaching Movement
• Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-08112024-141915/

O Movimento Docente emerge no Brasil ainda quando a ditadura Civil-Militar que vigorava desde 1964, ainda emitia sinais de força. Como forma de resistência, professores universitários, no final da década de 1970, no contexto do Novo Sindicalismo, unem-se à sociedade brasileira na luta pela redemocratização e contra as interferências no seio das instituições de ensino superior de todo o país. Assim surgem as primeiras Associações de Docentes que, diante da necessidade de uma organização mais sólida e em âmbito nacional, fundam em 19 de fevereiro de 1981, na cidade de Campinas (São Paulo), a ANDES (Associação dos Professores de Ensino Superior), inserida no movimento sindical que ressurgia no país. O trabalho busca analisar o contexto da emergência do Movimento Docente, tomando como hipótese que este surge como mecanismo de resistência ao autoritarismo que se instalou no país, articulando um conjunto de reivindicações nos campos educacional, político e social. Para a realização do trabalho visitamos arquivos e publicações de algumas Associações de Docentes na tentativa de construir uma memória de parte destes aspectos do MD a partir da documentação acumulada e disponibilizada, bem como da memória produzida por algumas entidades. Analisamos Atas, cartas, ofícios, revistas, livros de memória, jornais, cotejando com uma literatura histórica e sociológica já produzida sobre o tema