Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Vieira, Carlos Henrique Fontana |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5139/tde-12022008-133621/
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Resumo: |
Introdução: Aproximadamente 2% a 26% das mulheres submetidas à esterilização demonstram arrependimento em algum momento de sua vida. A reversão cirúrgica pode ser realizada por laparotomia, minilaparotomia ou laparoscopia. Para tanto, é necessário avaliarem-se as condições tubárias para prognosticar o procedimento cirúrgico. Para a avaliação anatômica da tuba procede-se à histerossalpingografia para a análise da porção proximal à cicatriz cirúrgica da laqueadura, e a laparoscopia para a porção distal. Neste estudo prospectivo transversal, avaliou-se a porção distal das tubas pela hidrolaparoscopia transvaginal (HLT) como alternativa à laparoscopia diagnóstica. Métodos: No período de agosto de 2001 a abril de 2004, 38 pacientes sem outra afecção pélvica, com idade inferior a 40 anos, índice de massa corpórea menor que 35 kg/m2, e cujos parceiros não apresentavam espermograma alterado com indicação de fertilização in vitro, foram submetidas à HLT, em ambulatório e sob anestesia local. A reversão cirúrgica foi efetuada em 30 pacientes por minilaparotomia, que foi considerada \"padrão-ouro\" para determinar a acurácia dos achados da HLT. Resultados: 1) Obteve-se acesso à cavidade pélvica em 36 (94,7%) pacientes; em duas (5,3%) houve falha de acesso. 2) Das 30 pacientes que se mantiveram no estudo, em duas (6,7%) não se obteve acesso à cavidade pélvi-ca, e das 28 (93,3%) pacientes avaliadas em um total de 56 tubas, o prognóstico foi correto em 25 (89,3%) e insatisfatório em três (10,7%). A falha prognóstica decorreu de hidrossalpinge e laqueadura em dois pontos em cada uma das tubas em uma paciente e de hidrossalpinge em outras duas pacientes. 3) Não houve qualquer complicação nos 38 casos estudados. Conclusões: A HTL é método que per-mite a visualização das fímbrias e do coto distal das tubas de pacientes laqueadas. Constitui método com alto índice de acerto na análise da possibilidade de recanalização cirúrgica pós-laqueadura, mas a presença de hidrossalpinge prejudica a avaliação do prognóstico da reversibilidade. |