Técnicas de ovariectomias por videolaparoscopia em ovelhas da raça Santa Inês

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Barros, Felipe Farias Pereira da Câmara [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/89006
Resumo: A castração de fêmeas se mostra importante na produção animal. Porém, existem poucas técnicas de ovariectomia descritas em pequenos ruminantes. Desta forma, objetiva-se com o presente estudo propor técnicas alternativas por videolaparoscopia e avaliá-las quanto ao desconforto doloroso dos animais e consequentemente queda na produção, viabilidade e tempo de execução. Sendo assim, primeiramente descreveu-se e comparou-se a ovariectomia por laparotomia (OL), vídeo-assistida (OVA) e total vídeolaparoscópica (OTV) em ovelhas da raça Santa Inês adultas, avaliando o trans e pós-cirúrgico, e verificando o estresse causado às fêmeas por cada procedimento. Já em um segundo momento objetivou-se desenvolver e descrever uma técnica de ovariectomia por videolaparoscopia utilizando um portal laparoscópico e um sistema de ligadura pré-montada (OTVM), avaliando a sua viabilidade, o desconforto doloroso e o processo inflamatório provocado em ovelhas da mesma raça. Concluiu-se então que as técnicas OVA e OTV apresentaram grande vantagem em relação a OL por serem processos minimamente invasivos, de rápida realização e que proporcionam mínimo desconforto e ótima recuperação das ovelhas, sendo recomendado por causar mínimo estresse e decréscimo na produção animal. E que a OTVM foi viável e exeqüível para a espécie ovina, não provocando também hemorragias, estresse, desconforto doloroso e perda de peso nos animais, apesar do tempo cirúrgico ter sido maior que nas outras técnicas laparoscópicas