Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Bettiol, Nicole Barbosa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58138/tde-02122022-102925/
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Resumo: |
Degeneração dos discos intervertebrais é uma condição patológica associada ao disco intervertebral que tem relação com alterações funcionais dos sistemas do corpo humano. O objetivo desse estudo foi avaliar a força de mordida molar máxima e espessura dos músculos masseteres e temporais de indivíduos com degeneração dos discos intervertebrais. Este estudo foi aprovado pelo comitê de ética (processo número 29014620.1.0000.5419). Foram avaliados 32 indivíduos distribuídos em dois grupos: com degeneração dos discos intervertebrais (n=16) e sem degeneração, considerado controle (n=16). A força de mordida molar máxima (lados direito e esquerdo) foi mensurada por meio do dinamômetro digital. A espessura dos músculos masseteres e temporais durante as tarefas mandibulares de repouso e apertamento dental em contração voluntária máxima foram analisadas por meio do equipamento de ultrassom portátil. Foi observada diferença significante na força de mordida molar esquerda (p = 0,04) entre os grupos (teste t de Student, p<0,05). O grupo com degeneração dos discos intervertebrais apresentou menor força de mordida molar máxima. Na espessura muscular, não foram observadas diferenças significantes nos músculos masseteres e temporais em ambas as tarefas mandibulares entre os grupos. Entretanto, pela observação clínica, o grupo com degeneração dos discos intervertebrais apresentou menor espessura para os músculos masseteres e maior espessura para os músculos temporais em ambas as tarefas mandibulares. Os resultados do presente estudo sugerem que a doença degenerativa dos discos intervertebrais promoveu alterações morfofuncionais no sistema estomatognático quando se observou a força de mordida molar máxima e espessura dos músculos masseteres e temporais. Este estudo fornece uma visão da interação entre patologia que acomete a coluna vertebral e o sistema estomatognático, sendo de suma importância para os profissionais da saúde que tratam pacientes que apresentam degenerações funcionais. |