Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Silva, Patrícia Mara de Hugo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5135/tde-22092011-121438/
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Resumo: |
Portadores de diabetes mellitus tipo 1 enfrentam muitas e variadas dificuldades para o tratamento: a necessidade de modificações no estilo de vida, de monitoração constante dos valores de glicemia capilar e de múltiplas aplicações de insulina estão freqüentemente associadas a sintomas depressivos que podem se manifestar como não adesão aos diversos procedimentos necessários para o tratamento adequado. Conhecer as estratégias usadas pelos pacientes no enfrentamento dos fatores estressores da doença pode ser um importante recurso para melhorar a relação entre eles e a equipe multidisciplinar. Por isso estudamos essas características psicológicas de 47 pacientes com DM1 com complicações crônicas decorrentes da doença por meio de entrevista semi-dirigida, as estratégias de enfrentamento da doença pelo Inventário de estratégias de coping; analisamos a qualidade de vida geral pelo Questionário WHOQOL-Breve assim como a qualidade de vida especifica do diabetes pelo Questionário DQol-Brasil. Observamos que embora os pacientes tenham razoável conhecimento sobre a doença e da necessidade de seu tratamento adequado, e medos relacionados a o risco de complicações, suas estratégias de enfrentamento e de adesão são em geral de fuga e esquiva, o que se reflete em baixa adesão. O impacto da doença na vida de seus portadores foi muito importante, tendo como resultado grande necessidade de tratamentos com drogas estabilizadoras de humor ou de psicoterapia. Há relações entre as estratégias de enfrentamento entre si e entre elas e a baixa qualidade de vida relacionada à doença. Ainda assim, os pacientes foram capazes de se desenvolver socialmente, embora com considerável grau de isolamento |