Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Menezes, Caroline Laya de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8134/tde-02092024-124844/
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Resumo: |
Esta dissertação mergulha no impacto do evento violento ocorrido em 7 de abril de 2019, usando a palavra \"estrondos\" como metáfora para sondar suas consequências emocionais, midiáticas e sociais. O foco inicial é a cobertura midiática do fuzilamento de Evaldo Rosa e Luciano Macedo por militares do Exército e a análise de narrativas midiáticas sobre esse acontecimento. O conceito de \"silêncios\" indica narrativas negligenciadas e estratégias de silenciamento para a garantia da sobrevivência em comunidades especialmente afetadas por esse tipo de violência. \"Ruídos\" do cotidiano nas favelas também são analisados para enfatizar o papel de narrativas informais na construção de identidades locais. Além disso, o debate sobre desigualdades e violência urbana é ampliado com base em narrativas locais e rumores que modulam percepções de certas dinâmicas sociais nessas áreas. Nas conclusões são explorados alguns \"estilhaços\" a fim de se examinar a complexidade e a interligação entre certos eventos violentos, revelando-se, assim, uma rede de relações vinculadas a um evento específico. Uma abordagem autoetnográfica permite combinar experiências pessoais, relativas à comunidade do Muquiço, com análises acadêmicas sobre possíveis significados de interações entre violência, mídia e comunidade |