Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Azevedo, Luciane Hiramatsu |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23139/tde-11112005-103846/
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Resumo: |
O objetivo deste estudo foi avaliar e comparar a reparação tecidual após incisões com os lasers de CO2 e de diodo, bisturi elétrico e convencional em língua e pele de 30 ratos Wistar. Incisões de 5 mm de comprimento por 2 mm de profundidade na pele, e de 2,5 mm de comprimento por 1 mm de profundidade na língua, foram feitas nestes tecidos, e os animais sacrificados nos intervalos de zero, 24, 48, 72 horas, 7 e 14 dias após as intervenções. Cortes histológicos foram obtidos das incisões e submetidos a 3 tipos de análises: quantificação do dano tecidual, de mastócitos e da densidade de colágeno tipo I. Os dados foram submetidos à análise estatística pelo teste ANOVA de Kruskal-Wallis e pelo teste de comparações múltiplas de Turkey-Kramer, com nível de significância estabelecida para P < 0,05. Os resultados mostraram que o dano tecidual na pele das incisões realizadas com lasers e bisturi elétrico foi significativamente maior do que o do bisturi convencional (P < 0,05). Quanto às incisões na língua, houve diferença significante de menor dano tecidual resultante da incisão do bisturi convencional comparado com o das incisões realizadas com laser de CO2 2 W, laser de diodo 4 W e bisturi elétrico (P < 0,05). A quantificação de mastócitos mostrou diferenças estatísticas entre as incisões realizadas com bisturi convencional em relação às outras incisões (lasers e bisturi elétrico), principalmente nas 48 e 72h, tanto na pele quanto na língua. Quanto à quantificação de colágeno, apenas no 7º dia houve diferença estatisticamente significante, ocorrendo maior quantidade de colágeno tipo I somente na incisão com bisturi convencional comparada com a do bisturi elétrico (P < 0.05). No 14º dia, os dados morfométricos de colágeno foram semelhantes em todas as técnicas utilizadas. Concluímos que no período final analisado do processo reparacional, os dados morfométricos foram semelhantes em todas as técnicas utilizadas, apesar das diferenças ocorridas quanto ao dano tecidual, quantificação de mastócitos e colágeno tipo I no início do processo. Em princípio, dentro de um mesmo padrão de incisão, todos os instrumentos cirúrgicos geraram um processo reparacional semelhante, variações entre eles podem estar associadas às características do tecido, como foi observado entre a pele e mucosa. |