Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Abaid, Rafael Antoniazzi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5168/tde-06042018-130344/
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: Cerca de 20% da população é portadora de colelitíase, sendo esta afecção a principal causa abdominal de internação hospitalar em países desenvolvidos. Considerando-se que somente nos Estados Unidos são realizadas cerca 700.000 colecistectomias a cada ano, pode-se estimar a importância do problema para a saúde pública. A diminuição do número de incisões tem o potencial de reduzir o trauma cirúrgico e oferecer melhor resultado estético. OBJETIVOS: Descrever técnica de colecistectomia laparoscópica com duas incisões (CL2i) utilizando apenas material convencional, sem aumentar complicações, nem tempo operatório, oferecendo a mesma segurança da colecistectomia videolaparoscópica convencional. MÉTODO: Série prospectiva de casos consecutivos, comparada a outra série histórica de casos operados pela técnica laparoscópica convencional (CLC). A CL2i foi realizada com 3 portais em 2 incisões, sendo dois na incisão umbilical e outro no epigástrio. Foram operados 72 pacientes (36 em cada grupo) pelo mesmo cirurgião. RESULTADOS: Não houve diferença estatística entre os grupos quanto sexo, média de idade, índice de massa corpórea (IMC) e tempo de internação. Os procedimentos foram classificados pelo cirurgião de acordo com o grau de dificuldade e não houve diferença entre as séries (p < 0,05). Ocorreram complicações menores em 5,6% (n = 2) procedimentos em cada grupo. Não houve diferença entre as médias de tempo operatório (p= 0,989), que foram de 49 (IC95% 42 a 56) min na CLC e 40 (IC95% 35 a 44) min na CL2i. Não houve necessidade de portais adicionais em nenhum caso, nem de conversão para cirurgia aberta. CONCLUSÕES: A técnica de colecistectomia laparoscópica com duas incisões (CL2i) é factível, segura e com bom resultado estético, permitindo operar utilizando apenas instrumental laparoscópico convencional, sem aumentar tempo operatório ou risco de complicações |