Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Santana, Licia Santos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17145/tde-21072016-111251/
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Resumo: |
A eletroestimulação nervosa transcutânea (ENT) é um recurso que consiste em administrar impulsos ou estímulos elétricos de frequência variável, assimétricos ou simétricos de correntes bifásicas através de eletrodos superficiais aplicados sobre a região dolorosa. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da ENT no alívio da dor na fase ativa da dilatação, no trabalho de parto, e constatar o grau de satisfação das parturientes em relação à experiência vivida durante o estudo. Trata-se de um ensaio clínico randomizado e controlado com 46 parturientes, divididas em grupo controle (GC) e grupo de intervenção (GI). Todas as pacientes eram primigestas, com dilatação cervical de 4 cm, em trabalho de parto espontâneo, com contrações regulares para essa fase, sem uso de drogas ocitócicas ao longo do trabalho de parto, de baixo risco gestacional, com membranas ovulares íntegras e feto único. A aplicação da ENT foi feita pela pesquisadora responsável, fixando dois pares de eletrodos nas regiões paravertebrais, um nas raízes nervosas de T10 a L1 e outro par entre S2 e S4. Os parâmetros utilizados na ENT foram: frequência de 100 Hz, largura de pulso de 100 us, intensidade de acordo com a sensibilidade da paciente e duração da aplicação de 30 minutos contínuos. A avaliação da dor foi realizada imediatamente, antes e após a terapêutica, com a escala categórica numérica (ECN), a escala visual analógica (EVA), o diagrama corporal da localização e Questionário McGill na forma reduzida. No puerpério, além dessas avaliações, o grau de satisfação da paciente com relação à intervenção e a presença de um profissional de saúde durante a fase ativa do trabalho de parto foram pesquisados. Os resultados mostraram que houve diferenças estatísticas significantes entre os dois grupos estudados, com relação à intensidade da dor, após a aplicação da ENT, com apenas 34% das pacientes do GI mantendo a classificação da dor como 7 ou mais, em contraste com 83% das pacientes do GC. Por outro lado, não houve diferenças estatísticas em relação à localização da dor, após a aplicação da ENT. As parturientes do GI ficaram mais satisfeitas com a experiência vivida e com o suporte contínuo recebido, durante o período estudado. Os resultados maternos e perinatais foram semelhantes nos dois grupos estudados. Os resultados encontrados demonstram que a aplicação da ENT, no início da fase ativa do trabalho de parto, alivia a dor das parturientes. Além disso, a presença de suporte contínuo exerce efeito positivo sobre as pacientes submetidas a essa intervenção |