Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Domingues, Flávia Seullner |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/181148
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Resumo: |
Introdução: A migrânea é uma doença prevalente, multifatorial e hereditária cujo diagnóstico é clinico. Uma opção de tratamento não farmacológico que tem despertado interesse entre os estudiosos é a estimulação elétrica nervosa transcutânea convencional (TENS). Considerada uma forma não invasiva e segura de tratamento da dor que consiste na aplicação de ondas elétricas transcutâneas através de eletrodos aplicados à pele. Objetivo: Avaliar a eficácia analgésica de um dispositivo portátil, descartável e autoaplicável de TENS aplicado de forma domiciliar nos momentos das crises de migrânea, assim como o seu perfil de segurança e tolerabilidade. Método: Ensaio clínico randomizado controlado, duplo cego, com uso de placebo ativo, com alocação 1:1 e tipo de erro I = 0,05 e tipo de erro II = 0,20. A amostra foi composta por adultos com diagnóstico de migrânea em acompanhamento em ambulatório especializado e em uso de doses estáveis de medicamentos profiláticos, ou na ausência do emprego de qualquer terapia medicamentosa. A intensidade da dor foi mensurada pela escala visual analógica autoaplicada antes e após a intervenção. O tempo de seguimento da intervenção foi de quatro meses, com acompanhamentos mensais. Foi considerado estatisticamente significativo valores de p < 0,05. Resultados: Foram incluídos 74 participantes, alocados aleatoriamente em dois grupos com características homogêneas. O grupo intervenção apresentou diferença estatística de redução de três pontos do escore de dor no primeiro mês da intervenção, e de menos dois pontos no segundo mês em relação ao grupo placebo. Nenhum participante apresentou intolerância ou efeito adverso ao emprego do dispositivo. Conclusão: Esta modalidade de tratamento não farmacológica mostrou-se segura e eficaz no alívio da dor relacionada à crise de migrânea. O grupo intervenção apresentou melhora significativa na intensidade da dor, enquanto o grupo placebo ativo recorreu mais frequentemente aos resgates analgésicos e apresentou maior demanda de serviços de saúde. |