Interferência da aplicação do permanganato de potássio conjuntamente ao carvão ativado em pó para a remoção de MIB e Geosmina em águas de abastecimento.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Andrade, Tássia Brito
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
MIB
PAC
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3147/tde-11122018-141416/
Resumo: MIB e Geosmina são os principais agentes causadores de gosto e odor em águas de abastecimento. O carvão ativado em pó (CAP) desempenha um ótimo papel na remoção de MIB e Geosmina, entretanto, estudos tem comprovado que sua capacidade de adsorção é consideravelmente prejudicada quando em contato com concentrações residuais de agentes oxidantes empregados na etapa de pré-oxidação. Com o objetivo de avaliar o efeito da presença de permanganato de potássio na fase líquida no processo de adsorção de MIB e Geosmina pelo CAP, este estudo foi desenvolvido combinando diferentes dosagens do agente oxidante (zero, 1 e 2 mg L-1 ) e CAP (20 e 40 mg L-1) visando a remoção de MIB e Geosmina. Observou-se uma redução nas concentrações residuais do permanganato de potássio na água, o que evidencia a existência de uma interação entre o agente oxidante e o CAP. A utilização do permanganato de potássio conjuntamente ao CAP mostrou-se prejudicial à remoção de MIB e Geosmina sendo que para a aplicação de 20 mg L-1 de CAP, a presença de 2 mg L-1 de agente oxidante na fase líquida provocou uma redução na remoção de MIB e Geosmina de cerca de 50%. A presença do permanganato de potássio na água, no entanto, não provocou alteração no tempo de contato necessário para a adsorção dos micropoluentes estudados no CAP. Fica evidente, portanto, a necessidade do controle da dosagem do agente oxidante a ser aplicado a fim de se evitar concentrações residuais que possam interagir com o CAP reduzindo sua capacidade de remoção de MIB e Geosmina.