Transferência de função evocadora de esquiva em classes de equivalência obtidas por meio do procedimento go/no-go com estímulos compostos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Silva, Jean Abilio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47132/tde-13112018-153732/
Resumo: Estudos têm demonstrado que a esquiva pode ser transferida por meio de classes de equivalência obtidas com o procedimento matching-to-sample. Contudo, ainda não está claro que parâmetros desse procedimento são efetivamente responsáveis pela transferência de função. O objetivo desse estudo foi verificar se a transferência de esquiva ocorre com classes de equivalência obtidas por meio do procedimento go/no-go com estímulos compostos. O Experimento I foi composto por seis fases. Na Fase 1, três participantes foram treinados a formar relações condicionais necessárias para a formação de duas classes de equivalência por meio do procedimento go/no-go com estímulos compostos (A1, B1, C1 e D1; e A2, B2, C2 e D2). Na Fase 2, o estímulo B1 (S+) foi pareado com um estímulo aversivo (som) e B2 (S-) estabelecido como estímulo neutro. Na Fase 3, foram apresentadas essas mesmas contingências, porém era possível evitar a apresentação do som caso emitisse uma respostas específica diante de B1. Na Fase 4, foi testado a transferência de função de esquiva treinada diante de B1 para todos os demais estímulos. Por fim, na Fase 5, realizou-se o teste de simetria das relações condicionais treinadas na Fase 1 e na Fase 6, o teste misto de transitividade e equivalência. Nenhum dos três participantes submetidos ao estudo demonstrou transferência da resposta de esquiva e apenas um dos três formou classes de equivalência. Um segundo experimento foi conduzido com o mesmo objetivo do Experimento I, mas com os testes das relações emergentes sendo conduzidos logo após o treino com o procedimento go/no-go com estímulos compostos. Três dos quatro participantes formaram classes de equivalência. Dois dos participantes que formaram classes apresentaram também a transferência de respostas de esquiva. Os resultados indicam que a transferência de esquiva pode ser produzida por meio do procedimento go/no-go com estímulos compostos