Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Silva, Angela Ignatti |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8150/tde-01092008-150204/
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Resumo: |
No capítulo denominado \"Formas de tempo e de cronotopo no romance (Ensaios de poética histórica)\", de sua obra Questões de Literatura e de Estética (A Teoria do Romance), Mikhail Bakhtin utiliza-se do termo cronotopo para referir-se à indissolubilidade de espaço e de tempo na literatura, uma vez que considera este como a quarta dimensão daquele. O presente trabalho tem como objetivo o exame dos cronotopos no romance Ensaio sobre a Cegueira, de José Saramago, desenvolvido mediante o estudo do manicômio, das ruas, das casas, entre outros. Os cronotopos nesta obra subvertem a relação tradicional entre tempo e espaço, constituindo um mundo invertido em sua totalidade. Por meio dos cronotopos poderemos adentrar o campo da autoconsciência das personagens, o qual revela a ampliação do âmbito de visão delas sobre si mesmas e sobre os outros. Tal ampliação implica o dialogismo e a equiparação das vozes dos protagonistas que empreenderão uma jornada rumo à comunhão e à solidariedade. A autoconsciência desemboca na questão da construção da identidade que descortina a imagem do homem contemporâneo, cindido, em conflito com seu tempo e seu espaço. |