A identidade social: estudo das relações de consumo e produção dentro do trabalho bancário

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Veloso, Henrique Maia
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-04062008-103250/
Resumo: Esta tese teve como objetivo analisar como as Identidades Sociais dos bancários têm sido afetadas pelas transformações do mundo do trabalho e pelos valores da sociedade do consumo. As Identidades Sociais são consideradas como importantes referenciais para entender a dinâmica dentro das organizações. Há uma corrente de pensadores que descrevem o trabalho perdendo sua relativa importância como referência social em função das metamorfoses que vem sofrendo. Por outro lado, autores descrevem que os valores da sociedade do consumo estão se revigorando no atual contexto, servindo, cada vez mais, como parâmetros para os sujeitos. Na medida em que as Identidades Sociais são afetadas pelos valores que permeiam determinado contexto social, procurou-se entender como tais mudanças estão afetando o constructo. Partindo de uma visão construcionista, estabeleceu-se uma abordagem qualitativa para estudar como 50 bancários, por meio de seus discursos, reconstruíam suas Identidades Sociais e as ligações dessas com o trabalho e o consumo. Os dados foram tratados por meio de análise de conteúdo, sendo que também foi realizado um focus group com bancários, discutindo os resultados da pesquisa. Como conclusões obteve-se que os elementos do trabalho ainda são fonte de referência para as Identidades Sociais. Os elementos do consumo também apareceram como parâmetros importantes no discurso. O consumo e o trabalho se mostram como referências complementares, embora sejam provenientes de situações e relações antagônicas.