Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Nuno Wolfgang Balbini |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10134/tde-25082020-163021/
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Resumo: |
Leishmania spp. são protozoários parasitas causadores de doenças conhecidas como leishmanioses, estas as quais costumam consistir em grande problema à Saúde Pública em vários países, incluindo o Brasil. A forma clínica mais grave da doença, conhecida como leishmaniose visceral, é causada pelo agente etiológico Leishmania infantum, transmitida por vetores do gênero Lutzomyia, sendo o cão o principal reservatório no ambiente urbano. É demonstrado que os gatos também podem ser infectados por este parasita, persistindo a infecção geralmente sem a ocorrência de manifestações clínicas, o que vem a dificultar a obtenção de dados epidemiológicos acurados. Métodos moleculares utilizados para diagnosticar a leishmaniose felina são ainda muito diversos e difíceis de serem comparados. A detecção através de amostras de suabe conjuntival tem retornado bons resultados, com a vantagem do método não ser invasivo, embora especialmente difícil de ser realizado em gatos devido ao seu comportamento intrínseco, o que torna de interesse a hipótese de se realizar procedimento diagnóstico molecular a partir de amostras de suabe oral - este já realizado com sucesso em cães. Foram coletadas amostras de suabe oral, suabe conjuntival e sangue em 100 gatos procedentes de abrigos localizados em Ilha Solteira (município pertencente ao estado de São Paulo), região endêmica para a leishmaniose visceral, para avaliar a Reação em Cadeia da Polimerase realizada a partir de amostras de suabe oral como método diagnóstico da leishmaniose felina, estabelecendo comparações com outros métodos moleculares e sorológicos, utilizados para o diagnóstico nesta espécie. |