Ocorrência de Leishmania spp. em cães, gatos e equinos no Estado de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Benvenga, Graziella Ulbricht
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10134/tde-06022014-084920/
Resumo: Cães, gatos e equinos domésticos podem ser importantes reservatórios de agentes infecciosos potencialmente zoonóticos, podendo-se destacar entre eles as leishmanioses. Por esse motivo, torna-se necessário aprimorar o conhecimento sobre essas enfermidades, estudando mais detalhadamente sua ecoepidemiologia, importante fonte de informações para a tomada de decisões com relação ao controle das mesmas. O presente estudo objetivou verificar a ocorrência de Leishmania spp. em cães, gatos e equinos procedentes de regiões endêmicas e não endêmicas do estado de São Paulo, por meio dos testes diagnósticos Imunofluorescência Indireta (RIFI) e Reação em cadeia pela Polimerase (PCR) e objetivou também comprovar a eficácia da PCR realizada com DNA extraído de amostras de suabe da conjuntiva ocular de gatos e equinos. Foram encontrados cães infectados por Leishmania spp. em Itapecerica da Serra, São Lourenço da Serra e São Paulo, com freqüências de 3,12% (1/32) (PCR de suabe), 10% (1/10) (PCR de suabe) e 1,72% (02/116) (PCR de suabe) / 6,89% (08/116) (PCR de sangue), respectivamente. As amostras analisadas dos gatos provenientes dos municípios de Pirassununga e São Lourenço da Serra, foram positivas para Leishmania spp., com frequências de 28,57% (02/07) (PCR de suabe) / 28,57% (02/07) (RIFI) e 33,33% (1/3) (RIFI) respectivamente. Equinos infectados por Leishmania spp. foram verificados nas cidades de Bragança Paulista e Ilha Solteira, com frequências de 100% (14/14) (PCR de sangue) e 90% (36/40) (PCR de suabe)/ 100% (40/40) (PCR de sangue)/ RIFI 2,5% (01/40) respectivamente. Os resultados demonstram a presença de Leishmania spp infectando cães, gatos e equinos no Estado de São Paulo e que o suabe de conjuntiva ocular foi capaz de detectar gatos e equinos infectados. A coleta de amostras da conjuntiva ocular mostrou-se de fácil execução em felinos, mas nem tanto em equinos, quando comparado à coleta de sangue.