Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Vanessa Figueredo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10134/tde-12082013-162729/
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Resumo: |
A leishmaniose visceral canina é uma zoonose, no Brasil causado pelo protozoário Leishmania chagasi (syn. L. infantum). É endêmica em 88 países, os quais compreendem regiões tropicais e subtropicais do Velho e do Novo Mundo, com incidência estimada em 2 milhões de casos por ano. No ambiente urbano, o cão doméstico é considerado o principal reservatório do parasito. A transmissão da doença ocorre através da picada do vetor, díptero flebotomíneo, da espécie Lutzomyia longipalpis. O diagnóstico pode ser feito através de métodos diretos, como esfregaço preparado com os diferentes órgãos linfoides, Reação em Cadeia da Polimerase (PCR), cultivo in vitro do parasito, ou por métodos sorológicos, como ELISA (Ensaio Imunoenzimático) e RIFI (Reação de Imunofluorescência Indireta). O controle epidemiológico da doença humana envolve o tratamento sistemático dos casos humanos, borrifação de inseticida em região domiciliar e peridomiciliar e eliminação de cães soropositivos, ponto mais controverso do programa de controle. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a técnica não invasiva do suabe conjuntival na identificação por PCR de leishmaniose canina. As amostras, de sangue e suabe conjuntival, foram coletadas durante inquérito epidemiológico realizado na cidade de Ilha Solteira - SP. A prevalência de animais positivos em pelo menos um dos três testes (RIFI, PCR de sangue, e PCR de suabe conjuntival) foi de 28,17% (60/213). No teste sorológico RIFI, um total de 13,6% (29/213) dos cães reagiram positivamente. Na PCR do suabe conjuntival, 13,1% (28/213) dos cães foram positivos, e na PCR de sangue total também obtivemos 13,1% (28/213) positivos. Comparando os animais testados pela RIFI e pela PCR de suabe conjuntival, 7,9% (17/213) animais foram positivos em ambos os testes, enquanto 81,2% (173/213) animais foram negativos em ambos os testes (PCR-SC e RIFI). Dos animais testados para PCR-SC, 5,1% (11/213) foram positivos apenas neste teste. Na sorologia, 5,6% (12/213) reagiram positivamente apenas pela RIFI. A sensibilidade e especificidade da PCR-SC foram respectivamente 58,6% e 94,0%, valor preditivo positivo de 61,0%, valor preditivo negativo de 94,0%, e o índice kappa 0,53, o qual demonstra moderada concordância entre os testes. Ao se comparar a RIFI com a PCR-SG, dos animais testados, 3,3% (7/213) foram positivos nos dois testes simultaneamente, 13,6% (29/213) foram positivos apenas na RIFI, logo, 9,9% (21/213) foram positivos apenas na PCR-SG. Foram negativos nos dois testes 76,5% (163/231). A PCR-SG demonstrou sensibilidade de 24,1%, especificidade de 88,5%, valor preditivo positivo de 25,0% e valor preditivo negativo de 88,0% e índice kappa de 0,13, quando comparado à RIFI, indicando uma fraca concordância. Além disso, foram positivos em todos os três testes 2,35% (5/213), e apenas 0,47% (1/213) foi positivo nos testes de PCR-SG e PCR-SC. Os resultados demonstraram que o suabe conjuntival é uma boa alternativa, fácil e pouco invasiva, que pode ser utilizada para auxiliar inquéritos e estudos epidemiológicos da Leishmaniose Visceral Canina. |