Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Cruz, Paula Lazara |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5160/tde-06022017-095212/
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Resumo: |
Introdução: Ratos com diabetes induzido por estreptozotocina (STZ) apresentam alterações nos proteoglicanos Sindecan-4 e Glipican-1 no tecido cardíaco concomitantes à instalação da disfunção diastólica, evento precoce que culmina na cardiomiopatia diabética. O uso de resveratrol (RSV) em modelos animais foi capaz de melhorar a função cardíaca e o controle autonômico. Espera-se que o tratamento com esse flavonoide atue nos níveis alterados dos proteoglicanos em animais diabéticos. Objetivo: Avaliar o efeito do RSV nos parâmetros cardiovasculares e na expressão dos proteoglicanos no músculo cardíaco. Materiais e Métodos: Foram avaliados ratos Wistar machos, com doze semanas de vida, divididos em 4 grupos: controle (C, N=8); controle + RSV (CR, N=8); diabetes STZ + nicotinamida (D, N=8) e diabetes STZ + nicotinamida + RSV (DR, N=8). Foram dosados os níveis séricos de glicose, de triglicérides e foi feito o teste de resistência à insulina. Registros diretos das curvas de pressão arterial foram realizados para a análise da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) e variabilidade da pressão arterial sistólica (VPAS) no domínio do tempo e da frequência. A sensibilidade barorreflexa foi avaliada por meio de drogas vasoativas e a função cardíaca foi avaliada por ecocardiografia de alta resolução. A localização das proteínas no tecido cardíaco foi feita por imunohistoquímica. Análise estatística utilizada: ANOVA post test Student Newman-Keuls. p < 0,05. Resultados: O peso corporal dos grupos C e CR aumentou significativamente do inicio ao final do protocolo, enquanto os grupos D e DR mantiveram seu peso inicial. A concentração de glicose sérica e dos triglicerídeos, os grupos C e CR não demonstraram diferença ao longo do protocolo, enquanto os grupos D e DR demonstraram significante aumento ao final do protocolo. Os valores de concentração de insulina, do teste de tolerância à insulina e do índice de Lee foram menores nos grupos D e DR quando comparados aos grupos C e CR. A pressão arterial sistólica foi menor nos grupos diabéticos quando comparado aos grupos controles (C e CR) o mesmo acontecendo para os valores da frequência cardíaca. A pressão arterial diastólica apresentou valores semelhantes entre os grupos C e CR e o grupo DR, somente o grupo D apresentou queda quando comparado aos outros três grupos, a pressão arterial media apresentou esse mesmo comportamento. Não foram observadas diferenças para a sensibilidade barorreflexa tanto para a resposta bradicárdica como para a resposta taquicárdica entre os grupos. Nas avaliações da VFC foi observado o aumento do Intervalo de Pulso (IP) nos grupos D e DR quando comparados aos grupos C e CR, mas foram semelhantes entre os grupos controles e diabéticos (C vs. CR e D vs. DR, respectivamente). Na VPAS os grupos D e DR apresentaram diminuição tanto no desvio padrão (DP PAS) quanto na variância (VAR PAS) quando comparados aos grupos C e CR, não houve diferença entre os grupos controles e diabéticos (C vs. CR e D vs. DR, respectivamente). A disfunção diastólica foi detectada no grupo D. A expressão das proteínas Glypican-1 e Syndecan- 4, foram significantemente maiores no grupo D quando comparada aos demais grupos e menos expressas no grupo DR quando comparada aos demais grupos. Conclusões: A administração de RSV reverteu tanto alterações morfológias como a função cardíaca global que voltou a apresentar valores muito próximos aos valores de normalidade, sem alterar as condições hemodinâmicas e autonômicas |