Associação entre neuropatia autonômica cardiovascular diabética e a ocorrência de hipotensão arterial em cães no período perioperatório

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Pacheco, Paula Finkensieper
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10137/tde-08012020-162053/
Resumo: A diabetes mellitus é uma das principais causas da neuropatia autonômica cardiovascular em humanos, e está relacionada a instabilidade hemodinâmica durante a anestesia. Desta forma, objetivou-se avaliar a presença de complicações cardiovasculares e diagnosticar a presença desta neuropatia em cães diabéticos por meio da análise da variabilidade da frequência cardíaca. Foram incluídos no estudo 31 cães, entre 8 e 12 anos, sendo 17 diabéticos (GD) e 14 não portadores da afecção, considerados hígidos (GC). Todos os animais foram submetidos a análise da variabilidade da frequência cardíaca, por meio de software específico, durante 15 minutos após exame físico. Ato contínuo, os cães receberam o mesmo protocolo anestésico para cirurgia de facoemulsificação e os parâmetros cardiorrespiratórios foram registrados a cada 10 minutos até o término do procedimento cirúrgico. Os cães diabéticos apresentaram complicações cardiovasculares durante a anestesia, tais como, hipotensão e bradicardia. Diferença significativa foi encontrada na pressão arterial entre os grupos, onde 40% dos animais diabéticos necessitaram de fármacos vasotivos. Entretanto, não houve diferença nos parâmetros da variabilidade da frequência cardíaca avaliados pelo método linear (domínio do tempo e frequência) e não linear (entropia aproximada, índice cardiovagal e índice cardiossimpático). Desta forma, não podemos afirmar que a presença de instabilidade hemodinâmica observada nos cães diabéticos seja causada pela neuropatia autonômica cardiovascular.