Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Shimono, Sumiko Oki |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-13062008-162039/
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Resumo: |
Este trabalho propõe um estudo sobre as histórias de vida de pessoas com deficiência incluídas no mercado formal de trabalho. Apresenta depoimentos de pessoas bem sucedidas no processo de inclusão e suas trajetórias entre a vida escolar e o trabalho. A implantação de políticas públicas para garantir os direitos de cidadania das pessoas com deficiência, trouxe para o debate a inclusão social. Nos últimos anos a oferta de vagas nas empresas públicas e privadas vem modificando o cenário de exclusão desse grupo social. Discute-se a falta de qualificação profissional de pessoas com deficiência como um dos obstáculos ao seu ingresso no mercado de trabalho. O acesso à educação representa um dos pilares da inclusão dessas pessoas. Entende-se que o debate acerca da inclusão envolve a participação dos principais protagonistas desse processo. Utilizou-se de narrativas autobiográficas como acesso às experiências vividas pelos sujeitos com o objetivo de levantar aspectos facilitadores e dificultadores na relação com o meio social. Considera-se a história oral como reveladora de elementos individuais e coletivos, entendendo o sujeito dentro de um contexto histórico e cultural. A pesquisa envolveu pessoas com deficiência física, auditiva, visual e intelectual. Os resultados confirmam o acesso à educação como garantia de inserção no mercado formal de trabalho. Destaca a importância do papel desempenhado pela família nesse processo. A trajetória bem sucedida não exclui experiências de discriminação vividas na escola e no trabalho. A autonomia das pessoas com deficiência facilita sua integração no ambiente, conduzindo ao enfrentamento das barreiras do preconceito. A reação contra os estereótipos da deficiência e o respeito às diferenças, favorecem a inclusão social. |