Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Tomasevicius Filho, Eduardo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-15032013-113218/
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Resumo: |
Essa dissertação analisa a construção da história e da memória da Fábrica de Ferro de São João de Ipanema, na região de Sorocaba, a partir do referencial teórico de R.G. Collingwood, o qual formulou a conhecida história de cola e tesoura, com o intuito de questionar escritas da história ou práticas historiográficas em que seus autores apenas trabalham de maneira acrítica com relatos já produzidos, recortados de fontes disponíveis ao pesquisador e selecionados a partir de operações de lógica formal: informações recorrentes no mesmo sentido são colados no texto e as informações discordantes são selecionadas, descartando-se a supostamente errada ou inexata. Além disso, também se usou a distinção entre memória, memória coletiva, história e esquecimento, presentes, sobretudo, nos trabalhos de Maurice Halbwachs Paul Ricoeur, bem como as noções de progresso e da historia magistra vitae, que aparecem sobretudo nos relatos produzidos no século XX. Esta Fábrica, que foi uma dos primeiros empreendimentos industriais do Brasil, cuja origem remonta ao século XVI, despertou o interesse de várias personalidades, como Pedro Taques, Martim Francisco, José Bonifácio, Vergueiro, Varnhagen e Calógeras, entre outros que escreveram sobre esse estabelecimento por diversas razões, em especial, para sustentar-se o pioneirismo de Ipanema em face de outras fábricas existentes em Minas Gerais, destacando, ademais, a intriga entre o primeiro diretor, o sueco Carl Gustav Hedberg e seu sucessor, Frederico Luis Guilherme Varnhagen. No século XX, esses relatos buscavam analisar os malogros da siderurgia nacional até a década de 1970, na intenção de obterem-se lições do passado. |