Tecnologia siderúrgica no Brasil do século XIX: conhecimento e técnica na aurora de um país (o caso da Fábrica de Ferro de São João do Ipanema)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Faciaben, Marcos Eduardo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-08112012-113010/
Resumo: Este trabalho tem por pretensão estudar e analisar a transferência e a constituição de tecnologia no Brasil nas duas primeiras décadas do século XIX, para isso foi escolhido o caso da siderurgia e sua implementação no, então, território Luso-americano. Para tal fim a escolha foi a da Fábrica de Ferro de São João de Ipanema, aonde foi introduzida em maior escala de investimentos de tempo e capital. Para o sucesso da empreitada tida como muitos impossível de se concretizar no cenário tropical do Brasil foram mobilizados cientistas, técnicos, nacionais e estrangeiros, os quais contribuíram com a criação, manutenção e desenvolvimento de uma fábrica capaz de suprir ao império de Portugal com armas e equipamentos diversos de ferro, necessários ao desenvolvimento econômico. A hipótese a ser testada é que Ipanema fazia parte de um projeto maior do Império Português de modernização, por meio do conhecimento científico e da aplicação tecnológica de ponta, advindas do Iluminismo e das formas de governança ilustradas e ao estilo de desenvolvimento inglês que demonstrava os sucessos da industrialização. Porém este se fazia com uma série de elementos complicadores, advindos da própria estrutura social, econômica e política de Portugal e do Brasil, sua colônia em rápido processo de transformação.