Ecologia de culicídeos em área protegida inserida no ecossistema urbano, 1996-1998, Guarulhos, São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2000
Autor(a) principal: Costa, Carmen Beatriz Taipe Lagos da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6132/tde-03042020-101647/
Resumo: Objetivos: Identificar e estimar diversidade, abundância, dominância, e atividade de Culicídeos em diversos ambientes, e discutir seu potencial epidemiológico. Metodologia: Realizaram-se coletas mensais na mata, aberto e área domiciliar em diversos horários, com aspiradores à bateria, armadilhas CDCs e Shannon. No peridomicílio, coletou-se durante 24 horas ininterruptas em cada estação com atrativo luminoso, humano e aspirador elétrico. A antropofilia foi estimada com a técnica de precipitina. Resultados: Coletaram-se 53.496 espécimes, de 25 espécies ou grupos genéticos. Aedes scapularis, Culex quinquefasciatus e Culex declatator foram as mais freqüentes, abundantes, dominantes e presentes nos diversos ambientes. Houve correlação positiva baixa entre atividade de culicídeos, pluviosidade e temperatura. Registra aumento da atividade com efeitos do fenômeno \"El Niño\". Cx. quinquefasciatus revelou a maior positividade para sangue de primatas, seguido por Cx.chidesteri e Ae. scapularis. Cx. quinquefasciatus, Cx. chidesteri e Cx. declarator apresentaram maior sinantropia. Conclusões: Destaca espécies com potencial epidemiológico: Ae. albopictus, Ps. ferox, Cx. ribeirensis, Cx. nigripalpus, An.albitarsis. Salienta a abundância, freqüência e dominância de Ae. scapularis, Cx. quinquefasciatus e Cx. declarator. Reforça evidências da adaptação de Ae. scapularis ao ambiente antrópico. Recomenda um Programa de Vigilância de Arbovírus no local, estudos relativos à capacidade vetorial e medidas que visem ao controle de Cx. quinquefasciatus.