Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Cagnolati, Amanda Favaro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17142/tde-07022022-164959/
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Resumo: |
Estudo observacional, transversal e descritivo que buscou avaliar o impacto da COVID-19 na prática clínica, na saúde e na rotina dos cirurgiões da mão brasileiros quando somente serviços essenciais e procedimentos de urgência e emergência funcionaram. Um questionário com 50 perguntas foi enviado por e-mail em duas ocasiões (dezembro de 2020 e janeiro de 2021) aos membros da Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão (SBCM) abordando rotina de trabalho e de vida pré-pandemia e durante o período de quarentena inicial de abril a agosto de 2020. A população estudada consistia em 816 indivíduos e 210 responderam ao questionário. Desses 55,2% residem na região sudeste, trabalham na capital e região metropolitana, tanto no sistema privado quanto público. Apenas 38% da amostra possuía outras fontes de renda além da medicina e devido à queda maior ou igual a 50% do volume de consultas e cirurgias, um terço necessitou recorrer a empréstimos financeiros ou reservas pessoais e 69% realizaram cortes financeiros na rotina doméstica e familiar. Mais de 40% apresentaram ganho de peso e cessaram atividades físicas; por outro lado, 20% perderam peso e iniciaram atividades físicas. Cerca de 30% foram contaminados pela COVID-19, 92% apresentaram sintomas leves, permanecendo restritos no domicílio e 89% apresentaram sintomas psíquicos como ansiedade, medo, insegurança e insônia. Podemos afirmar que a COVID-19 produziu significativo impacto na vida dos cirurgiões da mão brasileiros ao reduzir drasticamente o número de consultas e procedimentos cirúrgicos, gerando, além da dificuldade financeira, mudanças na rotina de exercícios físicos, alteração de peso corporal, sintomas psíquicos associados e mudanças na rotina familiar. |