Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Guimarães, Thiago Pamplona |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/96/96131/tde-04012007-174701/
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Resumo: |
Para comparar padrões de vida de famílias com diferentes características demográficas são construídos índices relativos denominados escalas de equivalência. Um dos principais componentes dessas medidas são as economias de escala, que levam em consideração o decréscimo do custo per capita quando um membro adicional é incluído em sua composição. Dentre os modelos que procuram medir economias de escala, o modelo de Barten, proposto por Deaton e Paxson (1998), parece ser o mais apropriado do ponto de vista teórico e prediz que a participação dos alimentos no gasto total da família, adotado como indicador de bem-estar, aumenta conforme o tamanho da família aumenta, mantendo constante o gasto total per capita. As evidências empíricas para o Brasil, no entanto, apontam para uma diminuição da participação dos alimentos no gasto total da família conforme o tamanho da família aumenta (confirmando a situação conhecida por Paradoxo de Deaton e Paxson). O modelo de Barten é validado somente quando é alterada a composição dos gastos na construção da participação relativa dos alimentos e considerando, ao invés do gasto total, o gasto com alimentos e um bem mais público. O paradoxo, porém, permanece. Evidências empíricas quanto a economias de escala na preparação de refeições dentro do domicílio ajudam a entender melhor o paradoxo. |