Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Moraschi, Stephanie Ferri |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6138/tde-24052019-174327/
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Resumo: |
Introdução: O aumento da prevalência de obesidade entre populações cada vez mais jovens tem sido observado em várias partes do mundo e representa uma condição associada à presença de fatores de risco centrais para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Estudos epidemiológicos em adolescentes têm demonstrado uma relação inversa entre a frequência de refeições e o peso corporal e adiposidade abdominal. Recentemente, esse efeito também tem sido observado em relação às concentrações de lipídios séricos, porém os dados ainda são inconsistentes. Objetivo: analisar a associação da frequência de refeições com o estado nutricional e marcadores cardiometabólicos de adolescentes de escolas públicas do município de João Pessoa, Paraíba. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, desenvolvido a partir dos dados da linha de base do Estudo LONCAAFS, com amostra representativa de adolescentes de ambos os sexos, estudantes do sexto ano de escolas públicas do município de João Pessoa, PB, totalizando 1.438 indivíduos. O consumo alimentar foi avaliado por meio do Recordatório de 24h. Medidas antropométricas (peso, altura, circunferência da cintura) foram realizadas para classificação do estado nutricional através do IMC, da razão cintura/estatura e do índice de conicidade. Para avaliar o perfil lipídico, foi realizada coleta de sangue em uma subamostra (n=808) e dosado a concentração sérica de colesterol total, lipoproteína de alta densidade, lipoproteína de baixa densidade e triglicerídeos plasmáticos. Os adolescentes foram estratificados em dois grupos, de acordo com a mediana de consumo energético (2040,5kcal). Para avaliar a associação da frequência de refeições com o estado nutricional e perfil lipídico, foram utilizados modelos de regressão logística. O nível de significância foi estabelecido em p <0,05. Resultados: A porcentagem de excesso de peso na população de estudo foi de 32%. Dentre os adolescentes que realizaram a coleta de sangue, cerca de 77% apresentaram dislipidemia. Na análise estratificada, o maior número de refeições associou-se inversamente com a obesidade abdominal no grupo com consumo energético abaixo da mediana. Nos indivíduos com consumo energético acima da mediana, houve tendência à quanto maior o número de refeições, menor a chance de HDL-c baixo (p=0,03). Não houve associação significativa entre número de refeições e as demais variáveis de risco cardiometabólico. Conclusão: A frequência de refeições mostrou-se significativamente associada à obesidade abdominal em indivíduos com consumo energético abaixo da mediana de ingestão da população e ao HDL-c nos indivíduos com consumo energético acima da mediana. |