Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
França, Jaqueline Lopes Pereira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6138/tde-03112014-131343/
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Resumo: |
Introdução: As contribuições do tamanho das porções dos alimentos e do número de refeições realizadas por dia para o aumento da prevalência do excesso de peso e para alterações no perfil lipídico em populações consumindo dieta ad libitum ainda não são bem estabelecidas, visto que a literatura apresenta resultados contraditórios. Objetivo: Avaliar a associação entre porções dos alimentos e o número de refeições realizadas com o excesso de peso e o perfil lipídico de adultos e idosos residentes do município de São Paulo. Métodos: Foram utilizados dados do estudo transversal de base populacional ISA - Capital 2008, referentes à amostra probabilística de residentes do município de São Paulo com 20 anos ou mais, de ambos os sexos. As informações, como dados socioeconômicos, antropométricos, de estilo de vida e inquérito alimentar, foram coletadas entre 2008 e 2010 por meio de visitas domiciliares e inquérito telefônico. No primeiro manuscrito da presente dissertação, os 1042 indivíduos foram classificados segundo o Índice de Massa Corporal (IMC) em duas categorias: com e sem excesso de peso. Dados de consumo alimentar foram obtidos por dois recordatórios alimentares de 24 horas (R24h). Os alimentos citados foram classificados em grupos e avaliados. Foi calculada a mediana da porção, percentual de relato e contribuição energética para homens e mulheres com e sem excesso de peso. Modelos de regressão logística foram utilizados para avaliar a associação entre o tamanho das porções de alimentos e o excesso de peso. No segundo manuscrito, foram utilizadas informações de 521 adultos e idosos que possuíam dados do perfil lipídico e o segundo R24h e não utilizavam hipocolesterolêmicos. Os indivíduos foram categorizados de acordo com o número de refeições realizadas ao longo de um dia: menos que três; três; mais que três refeições. Medianas e intervalos interquartis foram utilizados para descrever variáveis contínuas não-paramétricas e testes de tendência e Kruskal-Wallis foram utilizados para comparar esses valores entre as categorias de número de refeições. 9 Frequências das variáveis categóricas foram descritas e comparadas por testes quiquadrado de Pearson. Modelos lineares generalizados foram utilizados para avaliar a associação entre número de refeições e excesso de peso e, também, para ajustar as variáveis lipídicas segundo variáveis de confundimento, como IMC, idade, entre outras. As médias dos preditos gerados a partir dos modelos de cada uma das variáveis lipídicas foram comparadas entre as categorias de número de refeições por análise de variância e teste de tendência. Resultados: Foram observadas associações positivas entre o excesso de peso e os tamanhos de porção dos seguintes alimentos: arroz (p=0,003), bolos (p=0,050), pães (p=0,028), pizza (p=0,008) e salgados (p=0,012) após o ajuste pelas variáveis de controle. Menores valores de IMC (p=0,013) e de circunferência de cintura (p=0,004) foram observados nos indivíduos que consomem mais que três refeições por dia em relação aos que consomem menos que três. O consumo energético aumentou (p=0,001) enquanto a densidade energética da dieta diminuiu (phomens=0,01; pmulheres=0,032) com o aumento da categoria de refeições. Entre as mulheres, foram observados valores maiores de TG (p=0,038) e menores de HDL-col (p=0,049) na categoria que consome até três refeições. Conclusões: O tamanho da porção de alguns grupos de alimentos foi associado positivamente ao excesso de peso, enquanto nenhum grupo de alimento de baixa densidade energética foi relacionado inversamente. O número de refeições associou-se inversamente ao IMC e à circunferência de cintura na população estudada quando a ingestão energética se manteve constante. Contudo, o perfil lipídico apresentou-se melhor apenas no sexo feminino, quando o número de refeições foi maior. O controle do tamanho da porção de determinados alimentos e do número de refeições pode auxiliar na prevenção e controle do excesso de peso. |