A prática regular de exercício físico e a relação com sintomas associados a infecções, respiratórias do trato superior em adultos da cidade de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Nazareth, Adalberto Resende de Souza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/39/39135/tde-01062022-101820/
Resumo: A prática regular de exercício físico tem se mostrado uma eficiente aliada na prevenção de várias patologias, entre elas as respiratórias. Estudos mostram as principais modificações ocorrendo na imunidade inata, mais especificamente nas mucosas, nos indicando que o exercício intenso e extenuante suprime o sistema imunológico, ao passo que o exercício moderado tem o efeito contrário. Ainda que estabelecido que as doenças respiratórias apresentam forte componente sazonal, pouco se compreende da associação entre a sazonalidade, as diferentes formas de prática, como os exercícios aeróbicos e resistidos, e a intensidade, com a prevalência destas doenças. O presente estudo avaliou a associação entre a prática de exercício físico em seus diferentes tipos e a frequência dos sintomas associados a infecções respiratórias sazonais. Por meio de pesquisa descritiva, retrospectiva observacional, observamos as variações anuais de sintomas associados a doenças respiratórias para os diferentes perfis de prática de exercício físico, com especial atenção nas estações de outono e inverno, que os apresentam com maior frequência. Realizaram-se análises descritivas dos sujeitos e das taxas de retorno do questionário aplicado, bem como teste de normalidade, sendo que a amostra indicou ser não normal. A amostra foi composta por 374 sujeitos elegíveis para análise, 37% de indivíduos do sexo masculino e 63% do sexo feminino. A idade média dos sujeitos foi de 39 anos (DP=12) variando de 18 a 77 anos. As análises descritivas incluíram o estudo dos componentes principais e por agrupamentos, e as análises inferenciais compreenderam os modelos semicontínuos para os três índices desenvolvidos. As análises confirmaram que os sujeitos que praticam exercício físico regularmente apresentam médias de sintomas menor que sedentários e foi observada a associação significativa com a inclusão da prática de exercício resistido na rotina de treinamento com uma diminuição na frequência de sintomas no período de inverno. Tal fato foi observado em todos os grupos estudados, lançando luz a um novo problema de pesquisa a ser explorado