Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Mendes, Haroldo José |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25141/tde-16082005-094702/
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Resumo: |
Desde o inicio da história dos planos de saúde no Brasil, eles existiram sem nenhuma regulamentação. Vários desequilíbrios entre as empresas que oferecem os planos, os prestadores de serviços e seus usuários foram detectadas ao longo do tempo. A Agência Nacional de Saúde Suplementar veio com o objetivo de promover a defesa do interesse público, regulando as operadoras. Com a caracterização da Assistência Odontológica Suplementar surgiram as empresas odontológicas, cujo principal objetivo parece ser obter o maior lucro possível num mercado de serviços onde há muitos cirurgiões-dentistas e um grande número de pessoas sem acesso ao atendimento. O profissional vê esses acontecimentos como uma oportunidade de aumentar sua clientela e seu faturamento, acarretando talvez, numa busca frenética por convênios que nem sempre proporcionam condições ideais para a prática da odontologia liberal. Diante disso, esse estudo se propôs a identificar, na cidade de Bauru-SP, a quantidade de profissionais que são conveniados a operadoras de planos de saúde odontológica e quais delas atuam na cidade além de avaliar o grau de satisfação dos credenciados, através de um questionário direcionado a 91 profissionais escolhidos por conveniência. Os resultados mostram grande parte dos profissionais são conveniados ou estão esperando uma oportunidade para fazê-lo. Foram citadas 14 operadoras que atuam no município, mas acredita-se que existam outras que não foram citadas devido a composição da amostra e da não participação de muitos profissionais. Aumentar rendimentos e ter um fluxo de pacientes maior e garantido parecem ser as supostas vantagens que fazem com que inúmeros profissionais procurem se relacionar com as operadoras de planos de saúde. Os profissionais estão satisfeitos em se relacionar com as operadoras. A crise no modelo liberal da profissão, representada por consultórios particulares, deverá exigir desses profissionais uma reavaliação na forma de organização e filosofia de atendimento. As mudanças que se delineiam para o futuro no mercado odontológico devem considerar a participação decisiva da chamada odontologia suplementar representada pelas operadoras. Cabe a todos uma maior integração, resultando assim em maior qualidade do atendimento e dos serviços prestados, e na elevação do grau de satisfação dos consumidores. |