Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Gonçalves, Ana Paula Rodrigues |
Orientador(a): |
Moraes, Rafael Ratto |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Odontologia
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Departamento: |
Faculdade de Odontologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/prefix/3547
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Resumo: |
O presente estudo teve como objetivo analisar, por meio de questionário eletrônico, o comportamento de busca por informação especializada por cirurgiões-dentistas do Brasil, a fim de identificar a melhor forma de veicular informações advindas de pesquisas científicas. Para isso, foi elaborado um questionário abordando aspectos demográficos, de atuação, de busca por atualização, de embasamento na tomada de decisões clínicas, entre outros. Este questionário foi enviado, via e-mail, a cirurgiões-dentistas atuantes no Brasil através do Conselho Regional de Odontologia ao qual o profissional está vinculado. Foram recebidas 795 respostas de diversos estados do país, sendo em sua maioria de mulheres (56,5%), atuantes na região sudeste (49,6%), os quais atuam, em sua maioria, em localidades com população acima de 300 mil habitantes (52,6%). Boa parte dos profissionais já está formada há mais de 15 anos (36,9%). Mais de 77% deles possuem pós-graduação concluída e atuam, principalmente, no setor privado. Apenas 13,2% estão atualmente envolvidos com docência. A quase totalidade dos entrevistados (99,5%) considera importante realizar cursos de educação continuada, entretanto somente 36,3% cursa pósgraduação atualmente, não sendo a primeira vez para 57,8% destes. Aqueles que afirmaram ter o costume de ler periódicos científicos demonstraram preferência por artigos do tipo relato de caso, pesquisa clínica e revisão de literatura. O hábito de ler periódicos científicos esteve associado com atuar profissionalmente no ensino de Odontologia, possuir titulação Stricto sensu ou estar cursando pós-graduação. Cursar pós-graduação ou ser docente se mostraram relacionadas a uma maior frequência de atualização profissional. O fato de alterar condutas clínicas com base em evidências científicas esteve associado a profissionais que atuam no ensino de Odontologia, aos que cursam pós-graduação, e àqueles formados entre 6 e 15 anos atrás. A atualização profissional é influenciada pelo tipo de serviço em que o profissional atua, bem como seu tempo de formação. Ser docente ou ter alguma titulação Stricto sensu parecem fazer com que o profissional busque mais informações em periódicos científicos. Além disso, este trabalho sugere que os periódicos mais lidos pelos cirurgiões-dentistas sejam utilizados como fonte de comunicação entre a academia e os profissionais clínicos. |