O feminino na fotografia latino-americana e moçambicana: Ricardo Teles, Hernán Díaz e Ricardo Rangel

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Brito, Isa Marcia Bandeira de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/84/84131/tde-12092018-122241/
Resumo: O presente trabalho tem como objetivo promover um maior debate e reflexão sobre a representação do feminino negro na fotografia no século XX e começo do século XXI, especificamente no Brasil, com o projeto fotográfico de Ricardo Teles (1966), na Colômbia com Hernán Díaz (1931-2009) e em Moçambique com Ricardo Rangel (1924-2009) tendo como base seus livros autorais, respectivamente: Terras de Preto: Mocambos, Quilombos: Histórias de Nove Comunidades Negras Rurais do Brasil, de 2004; Cartagena de Siempre, de 2002 e O Pão Nosso de Cada Noite. Our nightly bread, de 2004. Para tanto, comparamos a fotografia como linguagem técnica e artística com a iconografia previamente produzida nos referidos países. A análise da fotografia como um exercício objetivo mostra que a semiótica e a multidisciplinaridade podem ser instrumentos auxiliares na procura por responder a informações contidas na imagem. O fotógrafo encaminha a interpretação de uma narrativa visual, pois é responsável pela produção e a recepção da imagem, no entanto a imagem contém em si um conjunto complexo de interpretações e de construções de alteridades. Por isso, deve-se levar em consideração seu caráter tão subjetivo quanto artístico quando adotando uma metodologia de análise.