Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Triana, Bruna |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8134/tde-07052020-225703/
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Resumo: |
Partindo de questões sobre memória, fotografia e arquivo, esta tese se debruça sobre a produção do fotógrafo moçambicano Ricardo Rangel (1924-2009). O recorte temporal analisado abarca o chamado período tardo-colonial (1950-1975), que é entrelaçado, ao longo dos capítulos da tese, com outras temporalidades, na busca de aproximar e distanciar presentes e passados. O arquivo e a fotografia são pensados como interlocutores privilegiados, a partir dos quais é possível vislumbrar tensões e negociações acerca da cidade e das memórias que ela guarda. A tese possui três eixos principais: o arquivo, analisado enquanto lugar de contestação e disputa; a geração intelectual dos anos 1940, em meio a qual examino a trajetória de Rangel, seu campo de atuação artística e política, o contexto de produção de suas imagens e seus engajamentos socioculturais como aspectos que formaram e informaram o seu olhar; e as fotografias, montadas em conjunto no intuito de pensar de que maneira elas se articulam entre si e como compõem o que chamo de experiência fotográfica. A cidade de Lourenço Marques/Maputo, por sua vez, também é uma personagem central nesta tese, perpassando, transversalmente, os três eixos analíticos. Suas ruas, casas, edifícios e monumentos são tomados como condensadores materiais e simbólicos por meio dos quais pode se refletir questões de arquivo, memória e fotografia. Nessa medida, o contexto de produção e atuação de Ricardo Rangel, juntamente com o seu acervo fotográfico, são problematizados no sentido de entender quais os potenciais da obra do fotógrafo na construção de uma memória do período tardo-colonial em Moçambique e quais os seus usos no presente. |